Estudos recentes estão reforçando o que muitos especialistas têm sugerido: a felicidade dos funcionários está diretamente ligada à produtividade. Uma pesquisa da Saïd Business School da Universidade de Oxford descobriu que trabalhadores felizes são, por exemplo, 13% mais produtivos.
Esta pesquisa forneceu as fortes evidências de campo sobre a relação causal entre felicidade e produtividade no trabalho, com fortes implicações para práticas de gestão. Ao monitorar semanalmente a felicidade dos trabalhadores por meio de um simples questionário por e-mail, os pesquisadores correlacionaram diretamente a felicidade com uma maior conversão de chamadas em vendas e satisfação do cliente, sem aumento nas horas trabalhadas.
Esses dados destacam um recurso subutilizado no ambiente de trabalho: o bem-estar emocional. Eles sugerem que, ao investir na felicidade dos funcionários, as empresas não só promovem um ambiente de trabalho mais agradável, mas também podem esperar um aumento tangível nos resultados financeiros.
Além disso, uma análise da Deloitte aponta que a implementação de programas focados no bem-estar dos colaboradores está se tornando uma prioridade estratégica nas empresas. Segundo o estudo, organizações com programas de bem-estar robustos têm 3 vezes mais chances de manter seus melhores funcionários e 2,5 vezes mais chances de serem líderes em inovação e agilidade. Isso não apenas destaca a importância de cultivar um ambiente de trabalho onde a felicidade é valorizada, mas também sugere que a felicidade pode ser uma vantagem competitiva no mercado. Como destaque, foi evidenciado que para cada dólar investido em bem-estar, há um retorno de quatro dólares em produtividade.
Essa crescente compreensão da felicidade como um ativo empresarial leva à necessidade de repensar as métricas tradicionais de sucesso. As organizações devem começar a considerar como medidas de bem-estar e satisfação podem ser incorporadas em seus sistemas de avaliação e tomada de decisão. Com isso, o investimento em wellness pode transcender o status de “bom ter” para se tornar uma estratégia essencial para o crescimento e inovação organizacional.